O cansaço hoje não me impede de escrever no blog, pois ele advém da criação dos criadores; "O ATOR." Hoje (25) no ensaio da A Terra dos Meninos Pelados tivemos a entrada da atriz Diana Ramos no espetáculo. A entrada de Diana acarretou em várias alternativas para o espetáculo. A atriz Andrea Rosa por contingência da saída de outra atriz teve que assumir OUTROS personagens para primeira semana de viagem. Um desdobramento necessário, por obrigação e para atriz Andrea vai ser um grande aprendizado. O ator preparado, sempre apostos. Disso não tenho que reclamar. São, e estão todos juntos, todos antenados com o oficio. Já tinha sido antes com a saída do ator Pedro Ivo e rapidamente o ator Erick Lopes o substituiu. Agora com Andrea Rosa (dos ventos).
A entrada da atriz “soropernambucana “ Diana Ramos ao espetáculo trás uma qualificação necessária. Atriz de talento, com formação em Pernambuco e na Bahia tem no corpo, um trabalho em cima do clown e um excelente registro vocal, alem de ser um a grande “palhaçona”. Entrou com gosto de gás.
O ensaio começou ás 09 h primeiro com Diana passando cena com ela, depois passando com Andrea. Lembrando que a s duas estão fazendo os mesmos personagens devido à saída de Lívia padre. Assim o ator que contracenava com uma tinha que repetir com a outra assim sucessivamente, como também passar a cena com as duas juntas. Ainda valendo salientar que cada cena era passada umas três vezes ou mais com cada atriz. O que deu para perceber é que o caos que se instaurou com saída foi sendo contornado. “No princípio era o caos”... A cada repetição tanto a atriz Andrea Rosa, com Diana Ramos iam assimilando outras coisas, se apropriando do texto, do personagem. E o engraçado é que as duas estão diferentes na suas composições. Cada uma colocaram suas impressões, seus registros aos mesmos personagens.
A chegada A Terra da “veterana” Andrea Rosa (está desde a primeira montagem) fazendo outros personagens é bem vinda. A chegada da atriz Diana Ramos idem, e a soma das duas fizeram um ensaio criativo e diferente. E parafraseando Graciliano Ramos em Memórias do Cárcere digo: O assombro do ENCENADOR diante da ausência , da substituição me pasmava- e eu era duas surpresas; a de ter que substituir de uma hora para outra , era o caos, e depois ver que o caos era ordenado diante do criador- O ATOR.
“E vamos que vamos atrás de uma historia de alguém que saiba contar.”
Samuel Santos
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